Em ofício enviado às entidades idealizadoras do Projeto Fadigômetro, datado do último dia 6 de setembro, a ANAC manifestou reconhecimento da competência técnica das associações de aeronautas e do SNA, assim como do caráter construtivo da iniciativa.
Segundo o texto, assinado pelo Superintendente de Padrões Operacionais, Wagner William de Souza Moraes, “as entidades envolvidas no mencionado projeto, juntamente com a Universidade de São Paulo, além de já estarem em pleno desenvolvimento do projeto, possuem a capacidade técnica e a expertise para conduzir o processo (…)”.
A ANAC também considera importante ressaltar que “encoraja a sociedade civil a desenvolver estudos, projetos e novas tecnologias que promovam o aumento da segurança na aviação civil. Os resultados e conclusões desses estudos podem ser encaminhadas à Agência na forma de contribuições técnicas”.
O posicionamento da ANAC, assim como o do CENIPA (divulgado na semana passada), é um marco que atesta o potencial do Projeto Fadigômetro para contribuir com a segurança na aviação brasileira, refletindo a seriedade com a qual os aeronautas abordam o tema, por meio do SNA e das associações ABRAPAC, ASAGOL e ATL, organizadoras do estudo, junto com a Faculdade de Saúde Pública e os Institutos de Física e Biociências da USP, participantes na pesquisa.
Participação da categoria – Desde o dia 19 de julho, quando iniciou a coleta de dados, o Fadigômetro já compilou mais de 230.000 horas de jornada. O estudo permitirá aos pesquisadores monitorar o nível de alerta dos tripulantes durante suas jornadas de trabalho, analisar os riscos relativos à fadiga e propor recomendações de segurança para sua mitigação.
Mais do que um trabalho das entidades representativas, o Fadigômetro é um agregador da categoria em prol do bem comum, dela dependendo para atingir seu objetivo maior. Por isso a participação de cada aeronauta é fundamental.
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